“Esse número de jovens presos aumentou porque eles não ficam detidos por muito tempo”, afirmou o delegado responsável pela equipe da Dise, Antônio Seleguin Júnior. De acordo com ele, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) apresenta leis muito brandas em relação às punições para o menor inserido no tráfico de drogas. “Atualmente, precisamos prender por três vezes o adolescente infrator até que ele receba alguma medida sócio-educativa”.
Polêmica
O delegado salienta o fato de ser favorável à redução da idade sobre as responsabilidades criminais do acusado. “Os principais líderes do tráfico de drogas conhecem a lei e, por isso, envolvem cada vez mais menores no mundo do crime. Um adolescente de 16 anos sabe muito bem o que é certo ou errado”.
Neste caso, a sugestão dada por Seleguin é a de que o menor preso ficasse no estabelecimento sócio-educativo adequado no mesmo tempo variável para o adulto recolhido para a Cadeia, ou seja, de 5 a 15 anos.
Neste caso, a sugestão dada por Seleguin é a de que o menor preso ficasse no estabelecimento sócio-educativo adequado no mesmo tempo variável para o adulto recolhido para a Cadeia, ou seja, de 5 a 15 anos.
Apreensões
Os números relacionados às apreensões de drogas realizadas em 2008 são também surpreendentes. O crescimento da maconha retirada do comércio ilegal chegou a 835,2% (318 quilos). Em 2007, foram somente 34 quilos apreendidos. Logo em seguida veio o crack com aumento de 777,7% (39,5 quilos), contra os 4,5 quilos do ano retrasado. Em terceiro lugar, com alta de 348,3% (816 micropontos) está o LCD. No ano de 2007 foram 182 micropontos retirados de circulação.
Por fim, a cocaína ficou em quarto lugar com o crescimento de 32,4% (24,5 quilos) os frascos de lança-perfumes (17) na quinta colocação com aumento de 21,4%. A única droga que registrou queda em 2008 foi o ecstasy: 145 comprimidos em 2008, e 226 em comparação ao mesmo período de 2007, o que representou uma diminuição de 35,8%.
Por fim, a cocaína ficou em quarto lugar com o crescimento de 32,4% (24,5 quilos) os frascos de lança-perfumes (17) na quinta colocação com aumento de 21,4%. A única droga que registrou queda em 2008 foi o ecstasy: 145 comprimidos em 2008, e 226 em comparação ao mesmo período de 2007, o que representou uma diminuição de 35,8%.
Destaques
Para Seleguin, os dados significativos de apreensões revelam o maior empenho e o entrosamento crescente das equipes de nove policiais investigadores, que revezam em grupos de três a cada dia da semana. Juntos há mais de três anos na sede do órgão da especializada, localizada na Rua Cica, o aprimoramento das diligências foram decisivas para o alcance de resultados expressivos.
“As equipes, sob o comando do investigador-chefe Lira, estão cada vez mais unidas. Além disso, temos contado com o apoio dos juízes da maioria das nove cidades que a Dise abrange na região para a liberação de escutas telefônicas”, comentou.
Com a ampliação das investigações, foi possível desmembrar verdadeiras quadrilhas pertencentes ao tráfico de drogas. A principal delas aconteceu em dezembro do ano passado no Beco Fino, em Jundiaí. Somente lá foi feito o flagrante de 100 quilos de maconha. Outros dois de 80 quilos ocorreram no São Camilo.
Essas quadrilhas pertencem à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e os entorpecentes são, geralmente, procedentes de São Paulo. No caso do Beco Fino, dois jundiaienses foram detidos, assim como o fornecedor da capital paulista. Além disso, membros de uma outra quadrilha de menor expressão, o Comando Revolucionário Brasileiro do Crime (CRBC), de Itatiba, também começaram a ser investigados.
“As equipes, sob o comando do investigador-chefe Lira, estão cada vez mais unidas. Além disso, temos contado com o apoio dos juízes da maioria das nove cidades que a Dise abrange na região para a liberação de escutas telefônicas”, comentou.
Com a ampliação das investigações, foi possível desmembrar verdadeiras quadrilhas pertencentes ao tráfico de drogas. A principal delas aconteceu em dezembro do ano passado no Beco Fino, em Jundiaí. Somente lá foi feito o flagrante de 100 quilos de maconha. Outros dois de 80 quilos ocorreram no São Camilo.
Essas quadrilhas pertencem à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e os entorpecentes são, geralmente, procedentes de São Paulo. No caso do Beco Fino, dois jundiaienses foram detidos, assim como o fornecedor da capital paulista. Além disso, membros de uma outra quadrilha de menor expressão, o Comando Revolucionário Brasileiro do Crime (CRBC), de Itatiba, também começaram a ser investigados.